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Vídeo: Supostamente embriagada, policial agride funcionária de hotel

Uma policial civil agrediu uma funcionária de um hotel em Jijoca de Jericoaocara, no Ceará. Um vídeo do episódio viralizou nas redes sociais. Nele, é possível ver “Manu” (é assim que um homem chama a policial) passeando pelo hotel e filmando hóspedes sem máscaras enquanto reclama da falta de medidas de segurança no local.

Posteriormente, uma funcionária se dirige a policial e diz que ela está embriagada e que tampouco está respeitando as regras sanitárias exigidas pelo protocolo de combate à pandemia do novo coronavírus. “Malu” vê que está sendo gravada pela funcionária, se irrita e dá um tapa no celular.

Em nota publicada, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirma que a confusão envolvendo uma policial civil e a funcionária já está sendo investigada.

“Todas as circunstâncias do fato, bem como do atendimento prestado pelos profissionais de segurança acionados até o local são acompanhados pela pasta”, diz o texto.

Cristiana Oliveira, gerente do hotel, classificou a atitude da policial como “inadmissível”. De acordo com Cristiana, “Manu” era hóspede no local e chegou ao hotel “muito bêbada, com caixa de som, querendo utilizar os espaços em comum”.

A gerente afirmou ainda que a policial estava acompanhada de pessoas não hospedadas e queria utilizar a piscina do local, algo que não é permitido. “Nossa recepcionista pediu para ela se retirar. Ela começou a se alterar, se identificou como policial e disse que podia fazer aquilo sim. Agrediu nossa funcionária fisicamente, verbalmente, começou a enforcar”, relata Cristiana ao veículo.

Foram as colegas da policial que teriam separado as duas. Após a confusão, o hotel chamou a polícia que, de acordo com a gerente, se recusou a levar as duas envolvidas até a delegacia para realizar o exame de corpo e delito.

“Ele (comandante) disse que a viatura não é taxi”, alega Cristiana. Para ela, o agente privilegiou a colega de profissão e chegou a agredir a proprietária do hotel. Segundo O Povo, Antônia Maria, proprietária do estabelecimento, teve que ser atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

 

De: O Povo, foto: reprodução