O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, segue sem confirmar, mas a empresa que comprou os naming rights do estádio alvinegro é a Hypera Pharma, gigante do ramo farmacêutico. E o acordo foi fechado há mais de um mês, de acordo com uma pessoa próxima ao dirigente. “Os executivos da Neo Química estiveram três vezes, de helicóptero, na arena para reuniões finais com o Andrés”, revela uma fonte, citando uma das várias empresas do grupo Hypera Pharma.
O acordo vai render entre R$ 300 milhões e R$ 340 milhões por um contrato com duração de 20 anos – o pagamento, porém, tem de ser feito nos primeiros dez anos do vínculo. Os R$ 40 milhões de diferença são gatilhos atrelados à ocupação do estádio.
O anúncio da Hypera Pharma vai ocorrer entre segunda e terça-feira, quando o Corinthians comemora mais um ano de fundação.
Só o nome do estádio segue indefinido. “A Hypera Pharma ainda está terminando alguns estudos. Tem que ser um nome que agrade a torcida, mas que também associe a empresa”, acrescenta o dirigente corintiano próximo de Andrés. Um dos nomes pensados foi Neo Arena.
Vale lembrar que Neto, apresentador da Bandeirantes, foi o primeiro a cravar a venda dos naming rights. Já o perfil Análise Fiel, no Twitter, foi quem citou primeiro a Neo Química.
O acerto entre Corinthians e Hypera Pharma ainda prevê que os setores do estádio tenham nomes de medicamentos da empresa.
Com os mais de R$ 300 milhões, o Timão tem convicção de que dá um enorme passo para resolver a engenharia financeira do estádio. Isso porque as dívidas com a Odebrecht, construtora que emprestou dinheiro ao clube no início das obras, gira hoje na casa de R$ 100 milhões. Já as pendências com a Caixa, responsável pelo financiamento, são pouco superiores a R$ 500 milhões, já incluindo uma multa de aproximadamente R$ 60 milhões.