A Polícia Federal (PF) enviou um ofício, na quinta-feira (20), ao advogado Ralph Tórtima, responsável pela defesa do trio suspeito de hostilizar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O conteúdo do documento afirma que o vídeo, entregue pela defesa à corporação, na quarta-feira (19), foi editado.
Em nota, Tórtima afirmou que o vídeo foi fornecido na íntegra e teria começado a ser gravado após o ministro sair da área VIP do Aeroporto Internacional de Roma, na Itália, e ter começado a fotografar o casal Mantovani e Zanatta.
“O vídeo foi fornecido na sua íntegra. Conforme esclarecido em seu depoimento, Alex Zanatta disse que deu início às filmagens quando o ministro Alexandre de Moraes chegou, vindo de dentro da sala VIP, e passou a fotografá-los. Estivesse Alex filmando antes, o mesmo apareceria com o celular mas mãos nas fotografias tiradas pelo Ministro Alexandre de Moraes. Essa é uma prova incontroversa de que a gravação foi ofertada na sua plenitude, sem cortes e edições, reitere-se”, detalha a íntegra da nota elaborada pela defesa dos agressores.
A expectativa é de que o material captado pelas câmeras do Aeroporto de Fiumicino, em Roma, na Itália, chegue ao Brasil nesta sexta-feira (21), após autorização e finalização burocráticas da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Segundo informações do Metrópoles, as imagens das câmeras de segurança do aeroporto comprovam a versão do ministro do STF de que o filho dele levou um tapa de um dos brasileiros que xingaram o magistrado e sua família.
