Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, acusou a família Trad de receber três parcelas do auxilio emergencial.
“Deus nos deu um livramento, quando o Senador Nelson Trad, irmão do prefeito de Campo Grande, MS, deixou o PTB. Toda a sua família, bem posta na vida, recebeu o auxílio emergencial, três parcelas, pago pelo governo federal. Uma vergonha, o Senador deve uma resposta ao Brasil”, acusou Roberto em seu twitter.
O senador, em resposta ao portal JD1 respondeu: “Algo armado por algum adversário político. Vou, hoje, fazer uma queixa crime na Polícia Federal, em Brasília e, também, na polícia legislativa do Senado Federal, para tentar descobrir a autoria disso tudo”.
Nelsinho, que já presidiu o PTB no estado lamentou a atitude de Jefferson: “Eu achava que um mínimo de consideração ele [Roberto Jefferson], poderia ter para comigo, e ter ao menos me telefonado para saber disso. Esse mesmo Deus que ele cita no post pode ter sido o mesmo que eu, muitas vezes, orei pela saúde dele”.
Segundo o senador, os nomes que aparecem na lista de beneficiários não existem: “não são membros sanguíneos […] Nomes foram criados, não existem”, disse à reportagem.
O senador também respondeu em nota:
Sobre essa acusação falsa de que existem pessoas da família Trad que receberam o auxílio emergencial do Governo, não existe nenhum parente meu, consanguíneo, que recebeu esse benefício. Portanto, irei nesta tarde à Polícia Federal e Polícia Legislativa do Senado, em Brasília, fazer uma queixa-crime e, também, vou à Caixa Econômica Federal averiguar de quem são esses cadastros. Isso é fraude! Tanto os autores quanto os responsáveis por disseminar essa fake news irão responder na Justiça pelos seus atos.
Nelson Trad Filho
Senador da República
Mensalão
Roberto Jefferson participou e foi o primeiro delator do esquema que ficou conhecido como mensalão, onde deputados recebiam dinheiro do governo petista para votar em favor do governo. Roberto foi julgado pelo STF por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, em em 2012 foi condenado a 7 anos de prisão.
*Com informações do portal JD1
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