Economia

Mensalidades escolares podem ter variação de até 275% na Capital

A variação de até 275% no valor das mensalidades para o próximo ano letivo pode assustar quem planeja renovar a matrícula de crianças e adolescentes nas escolas particulares de Campo Grande.

Para ajudar no processo de escolha, levantamento do Procon/MS (Secretaria-Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor), instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), avaliou os valores praticados por 18 instituições de ensino.

Foram analisadas mensalidades para as etapas Fundamental I, II e Ensino Médio, nos períodos matutino, vespertino e integral (total ou parcial). Há que se considerar que as unidades dispõem de diferentes especificidades quanto ao serviço prestado, ficando a cargo dos consumidores eleger o mais adequado as suas pretensões e orçamento.

Maior e menor variação

Um aluno do terceiro ano do Ensino Médio, matriculado no período da manhã, pode representar investimento mensal de R$ 780 em escola localizada no Bairro Jardim Imá ou R$ 2929,66 no Chácara Cachoeira. A diferença de 275,6% entre elas representa a maior registrada durante o levantamento.

Também no Ensino Médio foi constatada a menor das variações, de 18,85%, aplicada as mensalidades dos primeiros e segundos anos. Isso porque na Vila Alba se aplicam valores de R$ 1430, comparados aos R$ 1699 no Taveiropolis.

Os dados completos do levantamento podem ser acessados no site do Procon/MS.

Avalie antes de contratar

Para o secretário-executivo do Procon/MS, Antonio José Angelo Motti, o levantamento pode vir a nortear o consumidor quanto a contratação dos serviços de educação.

“Esse comparativo deve ser acompanhado da análise sobre quais as pretensões dos pais e responsáveis e aquilo que se adequa ao seu orçamento familiar. Fique atento também as regras contratuais, porque elas precisam ser claras e precisas”, diz Motti.

Em caso de dúvidas ou reclamações o Procon/MS está disponível pelo telefone 151, nos postos de atendimento presencial em Campo Grande ou por meio de formulário de reclamação online.

 

Foto: Bruno Rezende