Dando continuidade as ações de descontaminação de locais de grande circulação, realizadas pela Prefeitura de Campo Grande, nesta quinta-feira (23) foi a vez da Feira Central. A ação, com apoio de Militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro visa descontaminar e higienizar locais de grande circulação em Campo Grande afim de diminuir o contágio do coronavírus.
Durante a descontaminação, foram utilizados cerca de mil litros de hipoclorito de sódio por entre corredores, lojas, banheiros e balcões do ponto turístico. Na noite de ontem, foi a vez do Mercadão Municipal. Serão contempladas ainda as ruas onde são instaladas as feiras livres dos bairros: Pioneiros, Mata do Jacinto, Aero Rancho 4, Jardim Petrópolis, Coophatrabalho, Vila Jaci, Piratininga, Guanandi e Moreninhas.
O prefeito Marquinhos Trad explica que além da descontaminação feita pelos profissionais, é importante que as pessoas estejam atentas façam a sua parte. “Já fizemos o Mercadão, já fizemos os noves terminais e agora vamos partir para as feiras livres nas sete regiões da nossa cidade, mas de nada adianta se as pessoas não se conscientizarem. A mensagem é a mesma, fique em casa e utilize sempre a máscara e o álcool ao sair”.
A operação está sendo realizada pelo Grupamento Operativo de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (GptOpDefNBQR), da Marinha do Brasil, com apoio de militares do Exército Brasileiro. Ao todo, 32 militares agiram de forma direta, além de mais de 15 na segurança do entorno, que também contou com a Guarda Civil Metropolitana.
“O olhar do prefeito, da Prefeitura sobre nós, nos dá segurança de que ele estará com a gente e de que vamos passar essa crise subsidiados. É muito importante para nós ações como esta, para dar sustentação aos negócios da Feira Central”, pontuou Alvira Apel, comerciante da Feirona.
No decorrer da operação estão sendo tomadas medidas protetivas no entorno do local, como isolamento e interdição de acessos, visando garantir a segurança da população e dos profissionais que participarão da atividade.
O capitão de corveta Renato Silva Vasconcellos, oficial de operações da Marinha e um dos responsáveis pela frente de desinfecções na Capital, reforçou a responsabilidade dos comerciantes e clientes. “Não tem um protocolo fechado da duração. Depende dos feirantes manter as precauções. A área está livre, cabe à administração da Feira e à população que frequenta manter a higiene diária. Nos banheiros, é interessante manter o uso do hipoclorito e, nas bancadas, do álcool 70%”.
*Foto: Diogo Gonçalves