Economia

Em constante aprimoramento, programa de segurança alimentar garante dignidade a famílias de MS

Sucessor do Vale Renda, o programa Mais Social tem passado por diversas mudanças para levar dignidade às famílias em situação de vulnerabilidade social, insegurança alimentar e nutricional. O programa estadual atende mais de 32 mil famílias nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul e a meta é chegar a 100 mil famílias atendidas em 2022.

Em novembro, o governador Reinaldo Azambuja anunciou um pagamento extra do programa Mais Social, a título de 13º salário. E neste mês de dezembro, ele apresentou um projeto de lei aumentando o benefício de R$ 200 para R$ 300, autorizando o uso dos cartões também para a compra de gás de cozinha (GLP) e elevando o investimento anual de R$ 260 milhões para R$ 390 milhões.

O programa do Governo do Estado beneficia pessoas com renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo. É o caso de Juliana Gamarra Nunes, de 35 anos, de Amambai, desempregada há meses. “Com o dinheiro vou poder comprar comida e coisas para os meus filhos, que têm 6 e 13 anos”, contou.

O dinheiro, disponibilizado em forma de cartão, pode ser utilizado em qualquer estabelecimento comercial para compra de comida e de itens de higiene. A compra de bebidas alcoólicas ou cigarros com esse cartão não é permitida.

Em Sidrolândia, Dejamira dos Santos, de 64 anos, também recebeu o cartão do programa. Ela migrou do Vale Renda. “É uma ajuda muito boa. Meu marido e meu filho, que moram comigo,  trabalham com reciclagem e tem meses que não acham muita latinha, mas aí temos essa segurança. Estou muito contente. Não tenho do que reclamar”, conta Dejamira, que é dona de casa.

Dirce Marcondes, de 58 anos: benefício garante segurança alimentar de sete pessoas na casa dela (foto: Edemir Rodrigues/arquivo)

O benefício também faz toda a diferença na vida da família de Dirce Marcondes, de 58 anos. “Somos sete na minha casa: eu, meu marido, minha filha e quatro netos. É muito gasto, tem material escolar e roupas e só o salário do meu marido, que é auxiliar de uma oficina mecânica, não dá”.

Fotos: Edemir Rodrigues/arquivo