A Eldorado Brasil fechou o segundo trimestre de 2022 com receita de R$ 1,834 bilhão e EBITDA ajustado de R$ 1,075 bilhão, com margem de 59%, e lucro líquido de R$ 703 milhões. Os dados constam de balanço apresentado pela companhia ao mercado nesta quinta-feira (11).
A boa performance financeira veio embalada pela valorização da celulose no mercado internacional. O preço médio da tonelada chegou a US$ 777, marca 15% superior à obtida no primeiro trimestre de 2022. A valorização da mercadoria decorre de entraves logísticos, que têm dificultado a circulação de produtos entre os continentes, e de restrições à oferta global.
Durante o trimestre, a Companhia gerou R$413 milhões de fluxo de caixa livre, mantendo a tendência de redução de seu endividamento. Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida era de R$ 4.403 milhões, 25% menor em comparação à marca do mesmo período do ano passado.
Com os bons desempenhos operacional e financeiro, a Eldorado Brasil reduziu sua alavancagem financeira (dívida líquida / EBITDA ajustado), que atingiu seu menor nível histórico, ao ter batido a marca de 1,19x, contra 2,02x no mesmo período do ano anterior.
Operações e ESG
No segundo trimestre de 2022, a companhia produziu 466 mil toneladas de celulose, 9% a mais do que no 1T2022 e 1% superior ao mesmo período do ano passado. Já as vendas de celulose no último trimestre bateram as 457 mil toneladas, 7,3% a mais do que no 1T2022 e 4,6% superior ao mesmo período do ano passado.
As marcas foram atingidas ao mesmo tempo em que a companhia foi recomendada por mais cinco anos, dos selos FSC®- (FSC-C113536) – Forest Stewardship Council®- (Conselho de Manejo Florestal) e CERFLOR – Programa Nacional de Certificação Florestal. Ambos atestam a solidez e a constância das práticas de manejo florestal realizadas pela companhia, demonstrando aos nossos clientes, parceiros institucionais e agentes públicos a aderência da Eldorado Brasil aos mais elevados padrões de certificação no setor.