Esquecem dos filhos, netos, sobrinhos, crianças, médicos…
Em plena era do cancelamento, o que mais se vê são ataques impensados – ou não – a famílias inteira, com objetivo de ofender um ou dois. O motivo: pequena parcela que se envolveu na política e agora é alvo da raiva das redes sociais.
O movimento #ForaTrad é um exemplo. Oposição aos integrantes da família conhecidos pelos cargos públicos – Nelsinho, Marquinhos e Fábio – é justo e honesto, desde que mantendo o primor democrático e argumentativo. O que, convenhamos, não é o caso.
Com ofensas habituais a todo o chamado ‘núcleo Trad’, se macula também a reputação de nomes como Ricardo Trad, um dos maiores juristas criminalistas do País. O que se falar então o patriarca Nelson Trad, político sul-mato-grossense de maior envergadura na história regional, fora o extenso currículo jurídico.
Junto se atacam filhos, netos, sobrinhos, crianças. Tudo para deleite da turba de rede social, sedenta apenas por xingamentos pesados e falas pouco republicanas, enquanto muitos dos ‘líderes’ tentam é mesmo conseguir a boquinha que tanto criticam.
Não só os Trad passam pela mesma situação Brasil afora. Que se diga das famílias Gomes no Ceará e Arraes no Pernambuco… Ainda em MS, o clã Azambuja sofre dos mesmos ataques, mesmo com um número menor de integrantes na política regional.
Se é para a oposição ser válida, que se critiquem as ações, se argumente.
Agora, ofender a tudo e a todos apenas em nome da ‘política’ é quando se revela a própria face: oportunista e raivosa.