O Governo de Mato Grosso do Sul atualizou, nesta quarta-feira (9), o grau de risco dos 79 municípios – referentes à 49ª semana epidemiológica do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) e encaminhou as novas recomendações, para o período de 13 a 19 de dezembro, aos prefeitos. A iniciativa de atualizar semanalmente e não quinzenalmente, como definido pela metodologia do Programa, se deve ao expressivo aumento de municípios na faixa vermelha no período: de 26 para 45 (quase o dobro).
Com relação à última divulgação (48ª semana), 42 municípios mantiveram, apenas 7 municípios melhoraram e 30 municípios regrediram no grau de risco. A piora dos indicadores tem sido motivo de grande preocupação do governo estadual, conforme explicou o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel: “Tivemos uma grande regressão no grau de risco em virtude dos indicadores mais preocupantes neste momento que são: o aumento dos casos, de óbitos e redução de leitos disponíveis . Isso exige do governo um esforço muito grande para ampliação e nos causa muita preocupação. Por isso pedimos o máximo de consciência da população, que evitem situações de risco, e reforçamos que estamos trabalhando fortemente no sentido de viabilizar a vacina. Temos orçamento para compra e assim que tivermos oportunidade vamos adquiri-la para atender à nossa população. Neste meio tempo o mais importante é que as pessoas se cuidem e tenham consciência para cuidar do coletivo”.
Mapa Situacional
O mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 49ª Semana Epidemiológica (de 29/11 a 5/12), apresenta 4 municípios na faixa de risco tolerável (amarela), 27 municípios no grau médio (bandeira laranja), 45 no grau de risco alto (bandeira vermelha) e três na faixa de risco extremo (bandeira cinza): Amambai, Dois Irmãos do Buriti e Naviraí.
Para gerar essa classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.