Desde a semana passada aldeias indígenas de contexto urbano de Campo Grande e de Miranda estão recebendo cartazes sobre o que é o coronavírus, formas de contágio e como fazer higienização correta para prevenção.
A ideia partiu do vereador Eduardo Romero (Rede), de Campo Grande. Posteriormente, foi realizada parceria com as professoras Denise Silva e Maiza Antônia, que é terena. ‘O mandato fez orientações em língua portuguesa e as duas traduziram. É um material bem explicativo que imprimimos e estamos distribuindo’, destaca o parlamentar.
Eduardo Romero, que é integrante da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas, destaca que as comunidades indígenas vivem na precariedade e cada vez mais com menos espaço para viver. ‘Se de um lado esta luta pela terra estagnou, imaginem as políticas de saúde. Eles estão lançados à própria sorte tendo, praticamente, que se virarem sozinhos e quase sem informações.’
Enquanto que o mundo fora das aldeias discutia e executava formas de contágio e prevenções contra o coronavírus há meses, é muito recente as ações dentro das aldeias. ‘O trabalho das lideranças comunitárias e gentes de saúde pública ganhou reforço de voluntários e de Organizações não Governamentais, antes que o próprio Governo, que tutela os indígenas, voltasse os olhos com políticas públicas de prevenção específicas para estes povos’, finaliza.