Nesta quarta-feira , os motoristas do transporte coletivo da Capital, optaram por paralisar as atividades por falta do reajuste salarial de 16%. Segundo o STTCU-CG , no sábado , está marcada assembleia geral para definir a greve. O executivo do Sindivarejo-CG , Sebastião da Conceição, alerta sobre o mesmo assunto. Segundo ele, “O colaborador que tem o direito e faz uso do transporte público para chegar ao local de trabalho não pode ter seu dia ou hora descontado, se a empresa não fornecer meios para ele ir trabalhar. A legislação não é específica nesse caso, ela simplesmente estipula meios”.
O presidente da CDL-CG, Adelaido Vila, lembra que a paralisação dos ônibus torna vítimas, tanto o funcionário quanto o empresário.
“A gente sabe que não vai trabalhar por conta do transporte, isso não permite dar falta. Não é todo empresário que tem condições de pagar Uber, lembrando que o valor desses aplicativos vai nas alturas quando tem muita demanda. A gente pede bom senso, se o trabalhador conseguir uma carona para poder ir trabalhar. São duas vítimas, quando o transporte público não está funcionando”, explica.