Um evento de extrema violência chocou a comunidade nesta quinta-feira (18), quando um ex-aluno, de apenas 15 anos, da renomada Escola Municipal Bernardo Franco Baís, situada na prestigiada Avenida Calógeras, protagonizou um ataque brutal, desferindo golpes de faca contra a mãe de um estudante que estava indo buscar seu filho. Os acontecimentos se desenrolaram no início da tarde, deixando todos atônitos e preocupados com a segurança na região.
Imediatamente após cometer o crime, o adolescente trancou-se dentro das instalações da escola, desencadeando uma tensa situação. Equipes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Polícia Militar foram acionadas e prontamente compareceram ao local, onde permaneceram por aproximadamente meia hora, negociando e tentando contornar a situação com o ex-aluno. Enquanto isso, a vítima, uma respeitada advogada de 46 anos, ferida na região lombar, recebeu atendimento emergencial do Corpo de Bombeiros e foi encaminhada para a Santa Casa, onde está sendo submetida aos cuidados médicos necessários.
Apesar da comoção causada pelo incidente, a escola está recebendo normalmente os alunos do turno vespertino, embora tenham sido orientados a entrar por um portão lateral, a fim de evitar qualquer transtorno ou exposição desnecessária. Por enquanto, as aulas seguem inalteradas, buscando proporcionar um ambiente de aprendizado seguro e acolhedor para os estudantes.
Após a retirada do adolescente pelas autoridades através do portão lateral da escola, ele foi apreendido pela Polícia Militar e será encaminhado à Delegacia Especializada no Atendimento à Infância e Juventude (Deaij). De acordo com informações fornecidas pelo Corpo de Bombeiros, suspeita-se que o jovem sofra de transtornos psiquiátricos, o que pode ter contribuído para o desenrolar dessa terrível tragédia.
Enquanto isso, pais de alunos e moradores da região estão se reunindo nos dois portões da escola, em busca de informações e na tentativa de compreender o que motivou o incidente. Uma mãe, que prefere não se identificar, expressa sua angústia e preocupação: “Não tenho conhecimento exato do que ocorreu, mas estou aguardando para buscar meus dois filhos, de 8 e 12 anos. Eles nunca mencionaram qualquer incidente na escola. É desesperador ver uma mãe sendo levada em uma ambulância e presenciar a agitação na secretaria”.
Outra mãe, identificada como Vanessa, é motorista de aplicativo e passava pela Avenida Calógeras quando se deparou com a movimentação frenética em frente à escola onde sua filha estuda. Abalada, ela compartilha seu assombro diante da situação, questionando o que se passa na mente desses adolescentes. Após dialogar com um funcionário da escola, sua filha foi liberada normalmente, apesar de já estar em sala de aula. Vanessa relata: “Decidi levá-la embora .