Na segunda-feira (11), moeda norte-americana fechou em alta de 1,69%, a R$ 5,5031, maior cotação em dois meses.
O dólar opera em queda nesta terça-feira (12), em meio às expectativas de um estímulo maior nos Estados Unidos sob o comando do presidente eleito Joe Biden.
Às 10h02, a moeda norte-americana caía 0,71%, vendida a R$ 5,4639. Veja mais cotações.
Na segunda-feira (12), o dólar fechou em alta de 1,69%, a R$ 5,5031, no maior nível desde 5 de novembro (R$ 5,5455 ).
Em quatro pregões seguidos de alta, a cotação acumulou ganhos de 4,54%. Desde 10 de dezembro, quando bateu uma mínima em seis meses (R$ 5,0417), a moeda salta 9,16% e, apenas em 2021, ganha 6,01%.
Cenário global e local
Investidores alimentam expectativas de um estímulo maior nos Estados Unidos sob o comando do presidente eleito Joe Biden e avaliam o cenário da pandemia, enquanto aguardam a safra de balanços nos EUA.
No cenário local, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou 2020 em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%. Trata-se da maior inflação anual desde 2016, quando o índice ficou em 6,29%, segundo divulgou nesta terça-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As preocupações com a saúde das contas públicas, o patamar de juros baixos e sinais de fortalecimento do dólar ante seus pares desenvolvidos e emergentes são apontados como alguns dos fatores para um câmbio mais pressionado no Brasil nas últimas semanas.