A cinco dias do aniversário de 121 anos de Campo Grande, o Governo do Estado publicou o extrato do contrato de recuperação funcional de uma das principais avenidas da Capital: a Mato Grosso.
No valor de R$ 4,5 milhões, a restauração do pavimento será feita pela Equipe Engenharia Ltda no trecho entre as avenidas Ceará e Calógeras, totalizando 2,84 quilômetros, e acabando com os remendos no asfalto feito pelos serviços de tapa-buraco. Cada quilômetro do trecho terá custo de R$ 759 mil – valor 14% menor do que o previsto inicialmente, de R$ 883 mil.
O prazo de execução da obra é de 540 dias consecutivos (18 meses), contados da data de recebimento da Ordem de Início dos Serviços. A fonte de recursos é o Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul).
A restauração irá trazer segurança e conforto para o trânsito de uma das avenidas mais movimentadas da cidade. E a população já aprovou a iniciativa. É o caso da trabalhadora autônoma Lígia Pereira. “Bem melhor um asfalto novo do que um tapa-buracos, que eu penso que gasta mais dinheiro, porque faz mais e mais, e deixa a rua toda remendada”, afirmou.
Um investimento adequado em mobilidade pode até salvar vidas. De acordo com o consultor em Segurança Viária da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), Victor Pavarino, o motorista que perde tempo em um engarrafamento, passa a dirigir de forma mais agressiva nos trechos seguintes para compensar o atraso, aumentando os riscos de acidentes e mortes.
“A fluidez muda o humor geral da questão de trânsito. O engarrafamento, quando você passa por ele, acaba compensando depois e dirige de forma mais agressiva”, explicou.
O projeto de reconstrução prevê a instalação de asfalto de qualidade e longa durabilidade, fatores que prometem dar mais segurança no trânsito de uma das vias. A estimativa é de que por meio da avenida Mato Grosso passem diariamente cerca de 36 mil veículos. Campo Grande possui mais de 1,58 milhão de veículos de acordo com o IBGE.