Energisa avança em trabalho inovador para melhoria de sistema de aterramento na distribuição de energia
Um disco de aço galvanizado com uma cobertura polimérica de alta condutividade, que pesa em torno de 15 quilos, com 25 centímetros dediâmetro. Essa é a descrição precisa do condudisc, um dispositivo já utilizado por algumas empresas de distribuição de energia elétrica e de mineração pelo mundo e que foi testado em campo, pela Energisa.
O gerente de Planejamento e Orçamento da concessionária, Rodolfo Acialdi, explica que na prática é um dispositivo de fácil adaptação “nas cavas que a gente faz para instalação de poste, especialmente quando essa estrutura possui um equipamento especial, como transformador, que precisa de um aterramento mais refinado, para proteção daquele equipamento e também das pessoas.”
Para um leigo talvez seja difícil imaginar o “poder” desse pequeno dispositivo, desenvolvido pela empresa canadense SAE e que chegou ao conhecimento da concessionária durante uma participação de integrantes da Energisa em um evento mundial do setor elétrico nos Estados Unidos. De lá veio a ideia de trazer um exemplar do condudisc para ser testado nos solos de Mato Grosso do Sul.
“Após esse período, tivemos a oportunidade de receber os representantes da empresa aqui na Energisa. Fizemos alguns testes junto com eles, aprendemos bastante, alguns detalhes técnicos foram sanados e agora a gente parte para uma fase de certificar na prática a viabilidade do equipamento. Nossa estimativa é que leve de 4 a 6 meses
para vermos como será o uso dele de acordo com variedade de solos que temos aqui no estado”, explica o gerente.
É uma fase de experimentações, mas que já aponta um caminho de mais agilidade para as equipes de campo, que podem reduzir o trabalho em até 1/4 de hora. Um trabalho que exigirá menos esforço manual com a mesma qualidade de entrega funcional. “A inovação faz parte do nosso DNA, assim como a nossa constante busca por um trabalho mais eficiente, mais ágil e de mais qualidade também para os nossos clientes”, finaliza Acialdi.