Após o ex-governador André Puccinelli, do MDB, mencionar que era cedo para discutir nomes para as eleições de 2024, o governador Eduardo Riedel, do PSDB, seguiu a mesma linha de raciocínio e afirmou que a reunião entre as lideranças do PSDB e do MDB não abordou candidaturas futuras. O encontro ocorreu na noite desta segunda-feira (15) na governadoria e contou com a presença de Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB e atual chefe do Escritório de Relações Institucionais e Política no Distrito Federal do governo de Mato Grosso do Sul, Sergio de Paula, secretário de governo, Pedro Caravina, membro do PSDB, e Eduardo Rocha, secretário da Casa Civil e membro do MDB.
Questionado sobre a presença ou ausência de membros do PSDB em um almoço anterior na residência da ministra Simone Tebet, do MDB, Riedel admitiu que não houve discussões desse tipo. Ele resumiu dizendo: “Não foi tratado nada sobre candidaturas específicas, seja A, B ou C”.
Mais cedo, André Puccinelli já havia afirmado que considerava prematuro discutir assuntos políticos, como alianças, naquele momento.
Após a participação da cúpula do PSDB no almoço na casa da ministra Simone Tebet, Riedel negou que esteja se distanciando do bolsonarismo. Ele enfatizou que sempre teve uma posição clara em relação ao plano de governo e que não está se afastando nem se aproximando de Bolsonaro. Segundo ele, a política é feita conversando com todos, e ele é de Mato Grosso do Sul.
O governador explicou que aceitou o convite para o almoço por se tratar de uma conversa estratégica entre lideranças partidárias. Ele mencionou que foi convidado pelo presidente do PSDB e do MDB, lembrando que três deputados do MDB fazem parte da base governista e participam das discussões sobre o governo. Além disso, ele ressaltou que é vice-presidente nacional do PSDB, portanto, é natural que participe desses encontros.
Tanto o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, quanto o governador Eduardo Riedel não forneceram detalhes específicos sobre o conteúdo da reunião na governadoria. No entanto, ambos afirmaram que o foco foi a organização das funções administrativas do governo, apesar da presença do líder tucano no estado, Reinaldo Azambuja.