Após rumores no dia de ontem ( 23 ), Bolsonaro exonerou o diretor geral da PF, Maurício Valeixo, informação publicada no Diário Oficial da União dessa sexta feira.
Valeixo era homem de confiança do ministro Sérgio Moro, motivo pelo qual o ministro ameaçou pedir demissão caso a exoneração se confirmasse. O ministro ainda negociava com a ala militar do Planalto sua permanência, quando foi alertado por pessoas próximas que a exoneração de seu aliado seria oficializada na manhã de hoje ( 24 ).
Valeixo era delegado da PF que cuidava da Operação Lava Jato, período que se aproximou do então juiz Sérgio Moro, e foi convidado para o posto de diretor geral quando Sérgio Moro foi comandar a pasta da justiça.
O ministro ainda negocia sua permanência no comando do ministério. Segundo reportagem da Folha, Moro esta disposto a permanecer no comando da pasta, desde que tivesse a palavra final na sucessão do comando da PF. O nome que agrada o ministro é do diretor da DEPEN, Fabiano Bordignon. Já o presidente defende o nome do diretor geral da ABIN, Alexandre Ramagem.
Oficialmente, o cargo de diretor geral da PF é decidido pelo presidente, porém tradicionalmente é o comandante do ministério da Justiça que escolhe o nome.
Foto: Adriano Machado/Reuters