Economia

Dólar opera em alta à espera de pistas sobre os juros dos EUA

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (24), depois que dados econômicos recentes alimentaram temores de uma desaceleração da economia dos Estados Unidos antes da conferência anual do Federal Reserve nesta semana, onde o banco central deve reforçar seu compromisso de controlar a inflação, com novas altas nas taxas de juros.

Às 9h54, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,1052, em alta de 0,12%.

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (24), depois que dados econômicos recentes alimentaram temores de uma desaceleração da economia dos Estados Unidos antes da conferência anual do Federal Reserve nesta semana, onde o banco central deve reforçar seu compromisso de controlar a inflação, com novas altas nas taxas de juros.

Às 9h54, a moeda norte-americana era vendida a R$ 5,1052, em alta de 0,12%.

O que está mexendo com os mercados?

No cenário local, o IBGE divulgou mais cedo que o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, ficou em -0,73% em agosto.

No exterior, o foco segue na crise energética na Europa, nos sinais de desaceleração da economia chinesa e nas expectativas sobre as taxas de juros dos Estados Unidos.

a quinta-feira, começa o simpósio de Jackson Hole, nos EUA, quando o Federal Reserve, o BC norte-americano, deve dar pistas sobre os rumos da política monetária local. Está previsto para sexta um pronunciamento do presidente da Fed, Jerome Powell.

“Esperamos que Powell e os outros principais banqueiros centrais tomem um tom bastante aguerrido”, disse Joseph Little, estratega global principal do HSBC Asset Management, de acordo com a Reuters.

“Eles têm de reconhecer o facto de que a economia está a abrandar e o caminho para uma “aterragem suave” nos Estados Unidos está a ficar cada vez mais estreito, mas o principal objetivo é assegurar que as pressões inflacionistas sejam empurradas para fora do sistema”.

Os investidores estão divididos entre esperar uma subida de 50 pontos base e uma subida de 75 pontos base por parte do banco central.