Bioparque abriga maior aquário de água doce do mundo e recebeu R$ 230 milhões em investimentos.
Há muito tempo esperado pela população, o Bioparque Pantanal foi inaugurado no fim de março como a mais nova atração turística, cultural e científica de Mato Grosso do Sul.
Localizado nas dependências do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, o Bioparque do Pantanal abriga o maior aquário de água doce do mundo. Com a entrega, os benefícios vão além do fortalecimento do turismo de Mato Grosso do Sul, tornando-se um centro de referências em pesquisas.
Na cerimônia que marcou a entrega do megaempreendimento, o governador Reinaldo Azambuja destacou o “respeito pelo dinheiro público” ao terminar a obra. “É uma alegria poder entregar o Bioparque Pantanal, uma obra tão esperada pela nossa população. Hoje, Mato Grosso do Sul vive um momento que vai ficar para a história”, destacou o governador.
“A gente conclui uma longa jornada de obras, de construção, e agora se inicia uma nova história. Um novo equipamento, com uma nova proposta para se tornar realmente algo de uma dimensão muito grande do ponto de vista não só turístico, mas também científico, educacional e de conscientização”, disse o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel.
Com aproximadamente 19 mil m² de área construída, o Bioparque Pantanal conta com 33 tanques, sendo 23 internos e oito externos, além de um tanque de abastecimento e outro de descarte de efluentes, totalizando um volume de cinco milhões de litros de água. O complexo ainda oferece um museu interativo, biblioteca, auditório com capacidade para 250 pessoas, sala de exposição e laboratórios de pesquisa para estudantes, cientistas e pesquisadores. O calendário de visitações será apresentado no ato da inauguração.
Em 11 anos de obras, o Bioparque Pantanal recebeu R$ 230 milhões de investimentos. Com cinco milhões de litros de água, ele já é considerado o maior circuito de aquários de água doce do mundo. São 150 tanques ativos, que abrigam 220 espécies neotropicais, entre pantaneiras, amazônicas, africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central. Desse total, 33 tanques estão disponíveis para visitação, sendo 23 internos e oito externos.
O Bioparque ainda possui museu interativo, biblioteca, núcleo de pesquisa e extensão e espaço diferenciado para eventos. Rodrigo Ohtake, filho do arquiteto Rui Ohtake, que projetou o Bioparque, ressaltou que esta é a obra mais importante do escritório no século. “Meu pai infelizmente não viu a obra ser concretizada, mas acompanhou de perto no começo da execução, vindo aqui toda semana. Ele tinha muito carinho por este projeto”.