Cotidiano

Secretário nacional destaca protagonismo de MS na universalização do sistema de esgotamento sanitário

Durante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (28), em Campo Grande, o secretário de saneamento do Ministério do Desenvolvimento Regional, Pedro Maranhão, falou sobre os projetos do governo do presidente Jair Bolsonaro para o setor e avaliou a área de cobertura ainda acanhada do saneamento básico em todo país.No entanto, destacou o protagonismo de Mato Grosso do Sul no processo de universalização do sistema de esgotamento sanitário.

O secretário foi recebido pelo diretor-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Walter Carneiro Júnior, companhia que está acima da média nacional na área de cobertura do esgotamento sanitário, em torno de 55%, nos 68 municípios em que opera.

Ao abrir à coletiva, Walter Carneiro Júnior reafirmou o compromisso da Sanesul em cumprir a meta da universalização do esgotamento sanitário estabelecida pelo governador Reinaldo Azambuja e pelo secretário Eduardo Riedel, se antecipando assim ao prazo definido pelo Marco Legal do Saneamento Básico.

O dirigente pontuou que os investimentos no setor obedecem a um extenso cronograma de inaugurações de obras nos 68 municípios de Mato Grosso do Sul, boa parte com recursos próprios da empresa, beneficiando a maioria dos moradores com saúde e melhor qualidade de vida, sobretudo, preservando o meio ambiente.

Na visão do secretário nacional, o déficit de infraestrutura de saneamento básico no Brasil e a necessidade de investimentos – hoje considerados inviáveis tendo como única fonte o poder público – são dois fatores que o governo federal quer alinhar e solucionar a partir do Novo Marco Legal do Saneamento Básico.

O objetivo do governo federal é que 99% da população tenha acesso às infraestruturas de abastecimento de água e 92% às de esgoto sanitário nos próximos 13 anos.

Na conversa com os jornalistas, Pedro Maranhão demonstrou satisfação com a proposta do governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Sanesul, em universalizar o sistema de esgotamento sanitário, destacando o avanço nesse setor em relação as demais unidades da federação.

A Sanesul está entre as dez melhores companhias de saneamento do Brasil.

De acordo com o secretário, a nova Lei 14.026/2020 traz a segurança jurídica necessária para atrair investimento privado. Para a universalização dos serviços de saneamento no país, a Secretaria estima a necessidade de investimento de cerca de 600 bilhões de reais até 2033.

Antes da coletiva na Sanesul, o ministro já havia participado pela manhã, do seminário que discutiu os “ Desafios para Regionalização e Sustentabilidade dos Serviços de Resíduos Sólidos no Estado de Mato Grosso do Sul”, na sede do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), na capital.

Também participaram da coletiva os demais diretores da Sanesul, André Luis Soukef Oliveira (Administração e Finanças), Helianey Paulo da Silva (Engenharia e Meio Ambiente) e Onofre Assis de Souza (Comercial e de Operações) e o presidente da Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto de Assis, e o secretário Adjunto de Infraestrutura e Gestão Estratégica do Estado, Pedro Arlei Caravina.

 Foto: Acom