No Dia Nacional da Saúde, que se comemora nesta quinta-feira (05), Mato Grosso do Sul tem números positivos para apresentar no combate a pandemia do coronavírus, assim como nos investimentos na regionalização do setor, com construções e reformas de hospitais, além de gastos em equipamentos e na estrutura das unidades.
O maior desafio da saúde pública no século é a pandemia da Covid-19, que trouxe grandes desafios ao Governo do Estado. Este conseguiu fazer sua parte ao investir na prevenção e na estruturação das unidades de saúde, que tiveram que suprir a demanda de pacientes em estado grave.
Para isto houve um aumento de 310,5% no número de leitos de UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo) nas unidades de saúde do Estado, que até 2019 tinham 200 leitos no SUS (Sistema Único de Saúde) em seis municípios, mas com os investimentos chegaram a 621 em 15 cidades neste primeiro semestre de 2021.
Para isto houve um aumento de 310,5% no número de leitos de UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo) nas unidades de saúde do Estado, que até 2019 tinham 200 leitos no SUS (Sistema Único de Saúde) em seis municípios, mas com os investimentos chegaram a 621 em 15 cidades neste primeiro semestre de 2021.
A estratégia foi aumentar o número de leitos para atender o aumento de casos e mortes da covid-19 no Estado, para que os pacientes tivessem todo o cuidado necessário na busca pela recuperação. Também ampliou os leitos clínicos SUS saindo de 1.250 em 2019 para 1.610 em 2021.
Neste cenário também houve um reforço na compra e distribuição dos “kits intubação” para atender os pacientes em estado grave. De 20 de julho de 2020 e 02 de junho de 2021 foram repassadas 1.763.839 unidades de medicamentos do kit intubação às unidades de saúde e 1,6 milhão de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) aos municípios.
Medidas e vacinação
Além dos repasses de recursos aos municípios, o Governo desde o início da pandemia recomendou uma série de medidas de prevenção e restrição às cidades, por meio do programa “Prosseguir”, que faz a orientação sobre o funcionamento das atividades, toque de recolher e volta as aulas, por meio da definição de bandeiras.
Junto com as medidas, o Governo se preparou para a vacinação da população sul-mato-grossense. Assim que chegam ao Estado as doses são distribuídas aos 79 municípios em menos de 12 horas. A logística apurada se tornou destaque em nível nacional.
“Em tempo recorde chegamos aos 79 municípios. E vai ser assim com essa mesma logística em todos os lotes de vacinas que nós recebermos do Ministério da Saúde. Vamos continuar nos cuidando para que possamos todos juntos vencer essa etapa difícil, que é pandemia”, disse o governador Reinaldo Azambuja.
A parceria com as prefeituras ainda permitiu que Mato Grosso do Sul liderasse o ranking nacional de vacinação desde o começo do ano, chegando ao patamar de 80% da população adulta já vacinada com a primeira dose. Também lidera a aplicação da segunda (dose) em comparação aos demais estados.
A transparência na divulgação dos dados da vacinação possibilitou o Estado ganhou 96 pontos, em nível considerado “ótimo” no ITVC-19 (Índice de Transparência da Vacinação contra a Covid-19), que é um levantamento feito pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e UDESC (Universidade Estadual de Santa Catarina) nos 27 estados.
Reformas e entregas
Obra do Hospital Regional de Três Lagoas (Foto: Divulgação- Seinfra)
Junto com os investimentos no combate a pandemia, o governo estadual continuou sua política de regionalização da saúde, com a construção e reformas de hospitais na Capital e interior do Estado. A intenção é melhorar as estruturas para que cada região tenha condições de atender seus pacientes.
“Saúde sempre foi uma das prioridades da população. Por isso, planejamos melhorar as estruturas dos hospitais, equipando os polos regionais com mais leitos e aparelhos para exames complexos. Tudo para modernizar os serviços e ampliar o atendimento às pessoas”, descreveu o governador.
Segue em construção os novos hospitais regionais de Três Lagoas e Dourados, que juntos vão ampliar o atendimento em 43 idades das duas macrorregiões. Outras cidades como Bodoquena, Caarapó, Corumbá, Maracaju, Nova Andradina e Ponta Porã também possuem obras para reformas e ampliações de hospitais, para modernizar o setor.
No último ano o governo fez duas importantes entregas, que foram as ampliações no Hospital Marechal Rondon em Jardim e Hospital Municipal Soriano Corrêa da Silva, na cidade de Maracaju, que recebeu novo pronto-socorro totalmente equipado. Nioaque em breve ainda receber mais uma obra, que é a inauguração da Unidade Mista de Saúde Aroldo Lima Couto.
“Seguimos com a estruturação da rede hospitalar do Estado. A nossa missão é levar a saúde cada vez mais próxima aos cidadãos, por meio das construções, reformas e ampliações, bem como a compra de equipamentos, assim a regionalização está cada vez mais forte”, detalhou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Foto Capa: Divulgação