São Paulo, 28 de junho de 2021. Sinônimos de proteção e prevenção, as vacinas são grandes aliadas de pais que não abrem mão desse cuidado essencial e mantém atenção redobrada com os calendários vacinais.
No Brasil, o coronavírus impactou diretamente o cronograma de imunizações do Ministério da Saúde, que precisou atrasar a campanha de vacinação contra a gripe, iniciada apenas em abril e com data prevista para se encerrar em junho. Produzida com fragmentos do vírus influenza dos tipos A e B. A cada ano a vacina contra a gripe está disponível nos postos de saúde de todo o país, para uma grande parte da população brasileira. Sempre vale lembrar que a vacina contra gripe estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta de defesa contra diversas variantes do vírus da gripe, capazes de atacar e eliminar o vírus do organismo. “Essa proteção oferecida pelo imunizante ocorre geralmente a partir da segunda semana da aplicação, e pode durar de seis meses a um ano”, explica a médica pediatra Ana Paula Beltran Moschione Castro, CRM 69748- SP.
A vacina atua provocando um estímulo para a produção dos anticorpos contra os agentes que atacam o sistema imunológico. “Essa atividade intensa dentro do nosso sistema pode causar uma série de reações logo após a aplicação. Dor no local da vacina, vermelhidão e até mesmo inchaço, além de febre, dor de cabeça, náusea, tosse e irritação nos olhos que costumam afetar os pacientes, mas podem desaparecer poucos dias depois. Basta adotar alguns cuidados especiais e ter em mãos aliados que contribuem para amenizar esses efeitos.
Outro fator relevante, salienta a médica, é o mito de que a vacina da gripe pode causar gripe. “Esta afirmação é falsa! Não existe a possibilidade de a criança ficar gripada devido à vacinação. O que podemos ver por vezes é o surgimento de resfriado, então, mesmo vacinada, a criança continua exposta aos inúmeros outros vírus, causadores de resfriados, que costumam apresentar quadros mais brandos”, comenta.